miércoles, 30 de abril de 2008

lucian freud

jaguar

jaguar

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on 09.04.08 21:08, Eduardo Simch at esimch@yahoo.com.br wrote:



Quarta-feira, 9 de Abril de 2008






Jaguar: A gente vai levando



Vamos por partes, como dizia o esquartejador. Quando fui preso, em outubro (ou seria setembro?) de 69, trabalhava como chargista no jornal 'Última Hora' e era editor de humor do 'Pasquim', cujo primeiro número saiu em 20 de junho do mesmo ano. Eu e quase todos da patota do jornaleco vimos o sol quadrado durante uns três meses. O pretexto da prisão foi uma molecagem que fiz com o quadro (aliás, medíocre) de Pedro Américo, 'O Grito da Independência'. Botei um balum com a frase 'Eu Quero é Mocotó!', onde Dom Pedro teria bradado 'Independência ou Morte!'.


No dia seguinte à prisão fui demitido pelo dono de UH, o celebrado jornalista Samuel Wainer, que me ficou devendo quatro meses de ordenado. Me ferrei de verde (cáqui) e amarelo. O 'Pasquim' vendia muito, mas não tinha anúncios, a grana era pouca (além de pessimamente administrada). Fui dar com os costados pra lá de Caxias, num buraco chamado Lote 15. Foi dureza, em todos os sentidos. Não vou entrar em detalhes; se vocês quiserem chorar lágrimas de esguicho, liguem na novela.


Fui anistiado (requeri junto com outros colegas do Sindicato dos Jornalistas) em junho de 99. Nove anos depois, na sexta-feira passada, a Comissão de Anistia (numa inédita reunião na ABI) determinou o valor da indenização, bem inferior a outras anteriormente concedidas. Só espero receber a bolsa-ditadura (direitos autorais de Elio Gaspari) antes de outros tantos nove anos, quando estarei com 85 anos. Sem outra aposentadoria — quase sempre trabalhei sem carteira assinada — e sem plano de saúde, só de doenças (risos).
Hoje (ontem), abri os jornais e fiquei zonzo com tanta porrada que levei dos leitores do Elio e da Miriam Leitão.


Até o que contei para o Chicô Gouvêa saiu em destaque na coluna do Joaquim — um cara, me vendo beber uma cerveja, disse: 'Gastando por conta, hein?'
Estou até meio arrependido de ter sacaneado tanto os generais golpistas. Deveria ter usufruído, como alguns coleguinhas, a bolsa-ditadura durante a ditadura.


http://odia.terra.com.br/opiniao/htm/jaguar_a_gente_vai_levando_163447.asp


posted by bourdoukan at 16:11:00 0 comments links to this post







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noticias de brasil

Jaguar e Ziraldo vão receber uma indenização de Um milhão de reais (cada um) por terem sido presos e censurados pela ditadura.
Também terão uma pensão vitalícia de 4 mil reais por mes (cada um).
Tá dando um enorme polemica na imprensade todo o Brasil (do tipo "merece - não merece"!!!).
Veja a entrevista do Ziraldo justificando.
Santiago
Tenho dito que agora ele poderá pagar os desenhos feitos para a revista Bundas e Pasquim21 que nos últimos numeros não foram pagos !!!



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F
Ziraldo
“Não havia medo nem se tratava de
uma brincadeira sem preocupações”


reprodução


Ziraldo: “É bom contar para os
meus netos que não fiquei
assistindo de braços cruzados”

"Foi a censura mais rude imposta à imprensa brasileira", afirma o jornalista, escritor e cartunista Ziraldo Alves Pinto. Um exemplo disso foi a revista infantil que ele produzia naquele período. "A turma do Pererê deixou de circular por causa do golpe de 64, por ser uma revista muito nacionalista para a época".

Além de comentar sobre a censura que "riscava e rasgava" seus originais, Ziraldo relembra o surgimento do jornal O Pasquim. "Era um jornal que usava todo o pensamento vivo brasileiro que existia na época, com uma visão crítica e plena de humor". E acrescenta: "A gente ria muito de tudo, com a maior seriedade".

No dia primeiro de abril de 2004, o golpe militar completou 40 anos. Qual é a sua lembrança deste dia?

O golpe de 64 foi aquele susto em todos nós que, de alguma maneira, vivíamos um clima de mudança, de construção de um país, de esperança e luta. O golpe interrompeu tudo isto. Depois do susto veio o medo e depois, o desânimo. Mas houve a reação e um segundo e mais violento susto: o Ato Institucional nº 5, ou simplesmente AI-5.

Na época você produzia a revista Pererê, que foi cancelada. Havia na obra algum caráter político que justificasse a censura?

Em 60, surgiu a possibilidade de fazer essa história na revista O Cruzeiro. Criei A turma do Pererê, que era uma revista infantil. Podia contar as minhas histórias como quisesse. A revista era até um pouco, digamos, comunista para a época. O editor nem ligava. Vai ver, nem lia. A revista fazia o maior sucesso. Bastava isto para ele.

Era uma revista nacionalista, com base no folclore brasileiro. Há quem diga que a publicação A turma do Pererê deixou de circular por causa do golpe de 64, por ser uma revista muito nacionalista para a época.

Como os jornalistas passaram a lidar com a questão da censura?

Foi a censura mais rude imposta à imprensa brasileira. Uma censura que riscava e rasgava nossos originais. Era exercida por policiais no interior das redações, em misteriosos departamentos, seja lá o que for. Não podíamos ter acesso aos censores, na Polícia Federal, no Rio, ou no Ministério da Justiça, em Brasília. Era para lá que iam de avião nossos originais que retornavam destruídos.

Como nasceu O Pasquim? Com que propósito foi criado?

O Pasquim nasceu nos bares do Rio. Tudo às gargalhadas, pois se você passar duas gargalhadas em volta de um tirano, pode derrubá-lo. A gente ria muito de tudo, com a maior seriedade. O Pasquim era um jornal reunia todo o pensamento não-conformista, indignado, reflexivo, sério. Usava todo o pensamento vivo brasileiro que existia na época, com uma visão crítica e plena de humor. Tudo isso para dizer com o que não concordava, para juntar num espaço só todas as denúncias sérias, para propor soluções, informar aos jovens, convocar todos à reflexão, rir da própria desgraça como o humor exige.

Assim foi O Pasquim num determinado momento. Não havia medo nem se tratava de uma brincadeira sem preocupações. Fazíamos tudo às gargalhadas. A proposta era a de informar com muito humor. Nós nos divertíamos muito, ríamos da própria desgraça, o que é muito próprio do humor. A única certeza é que cabe ao cartunista contar a parte mais triste da história.

A censora do Pasquim, Dona Marina, ficou conhecida por ser "flexível". Como funcionavam essas negociações com ela?

A explicação é do Henfil: "Veio uma senhora chamada dona Marina, que nós descobrimos que tinha um ponto fraco: gostava de beber. Todo dia a gente botava uma garrafa de scotch na mesa dela e depois da terceira dose ela aprovava tudo. Resultado: foi despedida". A dona Marina se deu mal quando nós fomos presos. Ela aprovara um cartum que eu fiz em cima daquele quadro famoso de Pedro Américo, em que D. Pedro, às margens do Ipiranga, proclama a independência. Acrescentei um balão de fala com D. Pedro bradando: "Quero mocotó". Dona Marina deixou passar, foi destituída e encerrou a carreira.

O que significou, para você, fazer parte d’O Pasquim? O jornal tinha algum significado ou missão em particular?

Fazer O Pasquim, para mim, foi um privilégio. Não posso imaginar de que maneira poderia ter atravessado os anos de ditadura sem poder manifestar minha indignação. E de maneira tão efetiva. Foi uma sorte ter vivido nas páginas do Pasquim os anos de chumbo da ditadura militar brasileira. É bom saber disso. É bom contar para os meus netos que não fiquei assistindo de braços cruzados ao triste espetáculo do desastre que foi este tempo para o Brasil e para o nosso futuro como nação. Acho que ele cumpriu a missão dele. Com os militares voltando para os quartéis, já não tinha mais razão de ser.

Hoje, passados quarenta anos, você mudou sua análise sobre o período? Qual foi o legado da ditadura militar para o país? Houve algum aspecto positivo?

Não.Na peça "Liberdade, Liberdade", de Flávio Rangel, os protagonistas cantam uma música bonita e o público aplaude. Um dos cantores, então, pergunta: "Gostaram?" E completa: "A música que vocês acabaram de ouvir é uma das canções dos soldados de Franco (Francisco Franco, caudilho de Espanha, generalíssimo do exército, protetor da Igreja Católica e Chefe da Falange, durante sua ditadura o único partido político da Espanha)". E continua: "As ditaduras também fazem boas músicas".

noticias de brasil

Jaguar e Ziraldo vão receber uma indenização de Um milhão de reais (cada um) por terem sido presos e censurados pela ditadura.
Também terão uma pensão vitalícia de 4 mil reais por mes (cada um).
Tá dando um enorme polemica na imprensade todo o Brasil (do tipo "merece - não merece"!!!).
Veja a entrevista do Ziraldo justificando.
Santiago
Tenho dito que agora ele poderá pagar os desenhos feitos para a revista Bundas e Pasquim21 que nos últimos numeros não foram pagos !!!



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F
Ziraldo
“Não havia medo nem se tratava de
uma brincadeira sem preocupações”


reprodução


Ziraldo: “É bom contar para os
meus netos que não fiquei
assistindo de braços cruzados”

"Foi a censura mais rude imposta à imprensa brasileira", afirma o jornalista, escritor e cartunista Ziraldo Alves Pinto. Um exemplo disso foi a revista infantil que ele produzia naquele período. "A turma do Pererê deixou de circular por causa do golpe de 64, por ser uma revista muito nacionalista para a época".

Além de comentar sobre a censura que "riscava e rasgava" seus originais, Ziraldo relembra o surgimento do jornal O Pasquim. "Era um jornal que usava todo o pensamento vivo brasileiro que existia na época, com uma visão crítica e plena de humor". E acrescenta: "A gente ria muito de tudo, com a maior seriedade".

No dia primeiro de abril de 2004, o golpe militar completou 40 anos. Qual é a sua lembrança deste dia?

O golpe de 64 foi aquele susto em todos nós que, de alguma maneira, vivíamos um clima de mudança, de construção de um país, de esperança e luta. O golpe interrompeu tudo isto. Depois do susto veio o medo e depois, o desânimo. Mas houve a reação e um segundo e mais violento susto: o Ato Institucional nº 5, ou simplesmente AI-5.

Na época você produzia a revista Pererê, que foi cancelada. Havia na obra algum caráter político que justificasse a censura?

Em 60, surgiu a possibilidade de fazer essa história na revista O Cruzeiro. Criei A turma do Pererê, que era uma revista infantil. Podia contar as minhas histórias como quisesse. A revista era até um pouco, digamos, comunista para a época. O editor nem ligava. Vai ver, nem lia. A revista fazia o maior sucesso. Bastava isto para ele.

Era uma revista nacionalista, com base no folclore brasileiro. Há quem diga que a publicação A turma do Pererê deixou de circular por causa do golpe de 64, por ser uma revista muito nacionalista para a época.

Como os jornalistas passaram a lidar com a questão da censura?

Foi a censura mais rude imposta à imprensa brasileira. Uma censura que riscava e rasgava nossos originais. Era exercida por policiais no interior das redações, em misteriosos departamentos, seja lá o que for. Não podíamos ter acesso aos censores, na Polícia Federal, no Rio, ou no Ministério da Justiça, em Brasília. Era para lá que iam de avião nossos originais que retornavam destruídos.

Como nasceu O Pasquim? Com que propósito foi criado?

O Pasquim nasceu nos bares do Rio. Tudo às gargalhadas, pois se você passar duas gargalhadas em volta de um tirano, pode derrubá-lo. A gente ria muito de tudo, com a maior seriedade. O Pasquim era um jornal reunia todo o pensamento não-conformista, indignado, reflexivo, sério. Usava todo o pensamento vivo brasileiro que existia na época, com uma visão crítica e plena de humor. Tudo isso para dizer com o que não concordava, para juntar num espaço só todas as denúncias sérias, para propor soluções, informar aos jovens, convocar todos à reflexão, rir da própria desgraça como o humor exige.

Assim foi O Pasquim num determinado momento. Não havia medo nem se tratava de uma brincadeira sem preocupações. Fazíamos tudo às gargalhadas. A proposta era a de informar com muito humor. Nós nos divertíamos muito, ríamos da própria desgraça, o que é muito próprio do humor. A única certeza é que cabe ao cartunista contar a parte mais triste da história.

A censora do Pasquim, Dona Marina, ficou conhecida por ser "flexível". Como funcionavam essas negociações com ela?

A explicação é do Henfil: "Veio uma senhora chamada dona Marina, que nós descobrimos que tinha um ponto fraco: gostava de beber. Todo dia a gente botava uma garrafa de scotch na mesa dela e depois da terceira dose ela aprovava tudo. Resultado: foi despedida". A dona Marina se deu mal quando nós fomos presos. Ela aprovara um cartum que eu fiz em cima daquele quadro famoso de Pedro Américo, em que D. Pedro, às margens do Ipiranga, proclama a independência. Acrescentei um balão de fala com D. Pedro bradando: "Quero mocotó". Dona Marina deixou passar, foi destituída e encerrou a carreira.

O que significou, para você, fazer parte d’O Pasquim? O jornal tinha algum significado ou missão em particular?

Fazer O Pasquim, para mim, foi um privilégio. Não posso imaginar de que maneira poderia ter atravessado os anos de ditadura sem poder manifestar minha indignação. E de maneira tão efetiva. Foi uma sorte ter vivido nas páginas do Pasquim os anos de chumbo da ditadura militar brasileira. É bom saber disso. É bom contar para os meus netos que não fiquei assistindo de braços cruzados ao triste espetáculo do desastre que foi este tempo para o Brasil e para o nosso futuro como nação. Acho que ele cumpriu a missão dele. Com os militares voltando para os quartéis, já não tinha mais razão de ser.

Hoje, passados quarenta anos, você mudou sua análise sobre o período? Qual foi o legado da ditadura militar para o país? Houve algum aspecto positivo?

Não.Na peça "Liberdade, Liberdade", de Flávio Rangel, os protagonistas cantam uma música bonita e o público aplaude. Um dos cantores, então, pergunta: "Gostaram?" E completa: "A música que vocês acabaram de ouvir é uma das canções dos soldados de Franco (Francisco Franco, caudilho de Espanha, generalíssimo do exército, protetor da Igreja Católica e Chefe da Falange, durante sua ditadura o único partido político da Espanha)". E continua: "As ditaduras também fazem boas músicas".

la otra cara de la luna

Ayer vino Jorge Cuello y termino la otra cara del mural que comenzo Ricardo Roux, no se como terminara esto , paredes hay , pintores tambien , veremos quien se atreve a continuar esta obra faraonica

martes, 29 de abril de 2008

mensaje de luxenburgo


Dear Cristobal,

The organizers of the 1st International Contest of Caricature and
Cartoon of Vianden are pleased to announce you that your work" tin
opener" has been selected by the
jury for the second round (for the exhibition, the catalogue and the
later on selection
of the prizes and mentions) of our contests.
Please send us the original as quick is possible at the following address:

CHATEAU DE VIANDEN
B.P. 26
L - 9422 VIANDEN
Luxembourg

The deadline for receiving works is 10th April.

Please confirm the receipt of this e-mail
Thank you for your invoice.

Best regards
Florin Balaban





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humor explicito

Este es el dibujo premiado en el salon del Dibujo para la Prensa en la categoria cartum ( primer premio ). Como veran es uno de esos gags que de tan inmediatos uno supone que se le ha ocurrido a todo el mundo, pero no es asi , lo que tenemos muy cerca es mas dificil de ver

sending message

salao porto alegre

Olá Cristóban::

Inicalmente parabenizamos pelo prêmio na Categoria Cartum no XVIº SIDI
.
Os premiados receberão a o valor de R$ 1.000,00,(Hum mil reais), neste
valor incidirá os descontos legais.

Caro Crist, para o pagamento do valor do prêmio é exigida a
documentação que relacionamos abaixo., .
Pedimos enviar com brevidade para realizarmos os procedimentos
administrativos financeiros necessários.
As cópias dos documentos poderão ser encaminhados, via email, ou via
fax
Solicitamos, se for possível, indicar um banco que facilite o
depósito do prêmio, que possua agências no Brasil .

Encaminhamos, em anexo, a cópia, da Declaração de Idoneidade. Que
deverá ser preenchida com o nome número do CPF datado e assinado.
Após a remessa da documentação encaminharemos o Recido que deverá ser
enviado a esta Coordenação devidamente assinado.
Qualquer dúvida ou esclarecimento contatar com Hélio Coordenação de
Artes Plásticas. Confirmar o recebimento desta mensagem.
Um abraço
Hélio..

Coordenação de Artes Plásticas/SMC
Contatos

Endereço: Av. João Goulart 551 Sala 605 - Centro Cultural Usina do
Gasômetro
CEP: 90010-120 - Porto Alegre -RS Brasil

Telefones: fone/fax: (051) 3289-8126 e Fone: (051) 3289-8124
Email: cap@smc.prefpoa.com.br:
.

DOCUMENTAÇÃO:

CÓPIA DO PASSAPORTE OU OUTRO DOCUMENTO DE IDENTIFICAÇÃO

BREVE CURRICULUM

Nº DA CONTA CORRENTE PARA DEPÓSITO, Nº DO BANCO, AGÊNCIA

DECLARAÇÃO DE IDONEIDADE (PREENCHIDA E ASSINADA ( MODELO EM ANEXO)

<>

lunes, 28 de abril de 2008

tapa

Lolo

El Lolo Amengual

Otro que anduvo por Cordoba es el Lolo Amengual , dibujante exquisito, arquitecto, diseñador grafico y ahora editor. Vino con la santa intencion de armar la exposicion de Alejandro Sirio el lejendario ilustrador se Caras y Caretas y tal vez de la mejor version de La gloria de Don Ramiro . Hay que recordar que Amengual edito un libro maravilloso sobre Sirio donde rescata de manera admirable la obra de este artista casi olvidado. Junto a la aparicion del libro monto una exposicion en el Museo Nacional de Bellas Artes , con la dedicacion y prolijidad que la ocacion requeria, una fiesta de Sirio para los amantes del barroco criollo. Dejo un ejemplar dedicado y realmente creo que estoy en deuda porque La Pasion de Crist que recibio a cambio no alcanza ni a cubrir los gastos de tinta china del maestro . va una foto del Lolo y algo del libro de Alejandro Sirio

Francisco Juncos Lasagno

nuevos talentos

Siempre me preguntan en reportajes o en charlas con el publico sobre el panorama actual del dibujo de humor, si aparecen nuevos valores, si es cierto que es un oficio en vias de extincion. Para asombro de muchos tengo buenas noticias, la cantera sigue dando talentos en los lugares menos sospechados y a la edad en que todo queda grabado, cuando el disco rigido es casi virgen aparecen estas perlas llenas de futuro, no puedo mas que aplaudir estos descubrimientos. Les presento a
Francisco Juncos Lasagno , el artista tiene seis años.

A pedido del distinguido publico

Jeronimo

España Cordoba

El centro cultural que dirije Daniel Salzano cumplio diez años, como parte de los festejos hubo charlas programadas con el publico y una muestra de humor grafico.
Estuvo Miguel Rep ,no encuentro las fotos, recuerdo que en la noche que hable estuvo Jeronimo Luis de Cabrera

domingo, 27 de abril de 2008

una señora para alegrar el blog

esta señora ilustrara la tapa del libro postumo de Fontanarrosa
NEGAR TODO
el titulo de la obra que me paso
Daniel Divinsky

Rizzi-Cascioli

Lito de Muro

pintura de alto vuelo

En la sala de las americas me encontre , antes de sentarme a escuchar a Cascioli
una muestra que se inuguraba al otro dia, digamos la estaban colgando.LITO DE MURO tal el nombre del artista jujeño, en realidad de la provincia de buenos aires pero viviendo por el momento en jujuy. Me gusto, lo senti cercano , un tipo grandote, simpatico con una vida nomade , fue comisario de abordo de Aerolineas Argentinas mucho tiempo, le pregunte por Ana Von Rebeur una de las mujeres humoristas argentinas
presidenta de la FECO nacional y que tambien anduvo por los aires de Aerolineas, la conocia y la recordo gratamente, recorrimos su expo y despues fuimos en grupo a LA NIETA E LA PANCHA restaurant del barrio Guemes.

anfitrion

Varias visitas hemos tenido en Cordoba en el mes de abril, Andres Cascioli dio una charla sobre la revista Humor y su papel durante la dictadura , los muchachos llaman cuando andan por aca y siempre hay lugar para un agua mineral

la nota en cuestion

sigue el mural dando que hablar

El mural de Roux siguio su propio camino, hace un tiempo Bibiana Fulchieri una periodista y fotografa de la revista Rumbos hizo una larga nota en mi casa, saco muchas fotos pero eligieron para la tapa una donde estoy con un aspecto de narcotraficante con sombrero panama , anteojos Rayban y el mural de fondo.
Sasha le mostro la revista a Ricardo Roux e inmediatamente me escribio un mail
agradeciendome la difusion de la obra. Si yo supiera lo que va a salir en una nota seria Nostradamus, de todas maneras salio y media Argentina esta pensando en pintar murales de Roux en sus terrazas

arco iris

firma

in progress

comienzo

muro vrgen

roux-crist

sábado, 26 de abril de 2008

terraza

El asunto empezó con Ricardo Roux, el maestro estuvo de visita en Córdoba , me invitó a su exposición y despues de un tiempo a ver la realización de un mural de su autoría en Nueva Córdoba. Fue un espectáculo inesperado , trabajando con rodillos y con El Negro Herrera como ayudante, con colores puros como salen del tarro bien expresionista , estuvimos un rato viéndolos trabajar mientras María Teresa fotografiaba todo el proceso, al otro día fuimos a ver la obra concluída y mientras esperabamos que terminara de cerrar el trabajo con quien lo había contratado (Sasha)tomamos un café , era un hermoso día, le dije que tenía un asadito y una terraza recién inaugurada y que había un sitio para dejar una pequeña impronta , no tan importante como el mural pero que se vería bien . Al mediodía estábamos bajo un sol impiadoso , yo haciendo el fuego y Ricardo junto al Negro Herrera manchando una hermosa chimenea que era el lugar del que les había hablado. Quedó bárbaro , comimos el asado y tuvimos una tarde inolvidable recordando viejos tiempos cuando nos conocimos en el Centro Cultural Recoleta.